Friday, July 20, 2007



Andrew Largeman: You know that point in your life when you realize that the house that you grew up in isn't really your home anymore? All of the sudden even though you have some place where you can put your stuff that idea of home is gone.

Sam: I still feel at home in my house.

Andrew Largeman: You'll see when you move out it just sort of happens one day one day and it's just gone. And you can never get it back. It's like you get homesick for a place that doesn't exist. I mean it's like this rite of passage, you know. You won't have this feeling again until you create a new idea of home for yourself, you know, for you kids, for the family you start, it's like a cycle or something. I miss the idea of it. Maybe that's all family really is. A group of people who miss the same imaginary place.

Thursday, July 19, 2007

Extremely loud and incredibly close

When I was your age, my grandfather bought me a ruby bracelet. It was too big for me and would slide up and down my arm. It was almost a necklace. He later told me that he had asked the jeweler to make it that way. its size was supposed to be a symbol of his love.
More rubbies, more love. But I could not wear it comfortably. I could not wear it at all.
So here is the point of everything I've been trying to say. If I were to give a bracelet to you, now, I would measure your wrist twice.
Jonathan Safran Foer

Wednesday, July 11, 2007

Apetece-me roubar todas as palavras que não consigo escrever para explicar aquilo que estou a viver.
Todas as palavras me parecem diminutas perante a própria vida.


Como esperar que nas próximas 5 linhas possa descrever alguém? a cumplicidade de uma amizade não se regista em palavras. o amor não se resume a ridículas cartas. a dor não cabe em três letras.
No meio de tudo isto apenas damos pistas e esperamos que a vivência da outra pessoa ajude a descodificar o que acabamos de dizer.
Ela disse-me: ele tinha olhar mais culpado que eu já vi. Eu li: a imagem de todos os olhares culpados que já vi e escolhi um. Seguramente é completamente diferente do original.
A verdade reside dentro de cada um de nós, resta-nos a verosimilhança para representar o que sucedeu nesse passado distorcido pela nossa memória.


Ainda assim desejo pôr em caracteres aquilo que tenho guardado cá dentro.
Ter este desejo e não acreditar no poder das palavras é uma incoerência e eu sei, mas o desejo é irracional.
Quero aproximar o meu mar de sentimentos, emoções, sonhos, crenças implícitas da minha consciência racional. Segundo as filosofias as orientais esta racionalização é um exercício inútil, não representa um engrandecimento da autoconsciência.

Mas já o austríaco Wittgenstein diz, por sua vez, "o significado define-se pelo uso".
E eu, eu quero continuar a procurar aquilo que sou.
Não interessa se me encontro, interessa-me que me procuro.