Monday, March 16, 2009

como te compreendo Firmin...

A verdade é que nunca fui muito bom da cabeça. Só não ataco moinhos de vento. Faço pior: sonho que ataco moinhos de vento, anseio por atacar moinhos de vento e volta e meia imagino que ataquei moinhos de vento.

Sam Sauvage

(in Firmin, uma história para todos aqueles que sentem paixão pelos livros e que não perderam a capacidade de amar)

Tuesday, March 10, 2009

Vermelho

MJ, Um dia no futurismo, @XI Semana Cultural da UC

Monday, March 9, 2009

yoga

se todos os dias arranjamos o cabelo porque não arranjamos um minuto para arranjar o coração?

provérbio chinês

Saturday, March 7, 2009

Rainer Maria Rilke

Ninguém o pode aconselhar ou ajudar, — ninguém. Não há senão um caminho.

Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade.

Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, dizer o que vê, vive, ama e perde.

Não escreva poesias de amor.

aniversários

todos os anos fico surpreendida com este dia.

pelo menos um dos meus melhores amigos se esquece.

existe pelo menos um telefonema em que não sei o que dizer, não sei o que é que as outras pessoas dizem como conversa de circunstância. (será do género, mmh esta a ser um dia grandioso entrei no emprego e todos aplaudiram de pé, qual rui de carvalho?)

a minha festa é cada vez menos stressante, antigamente fica assustada a pensar se as pessoas estariam a apanhar uma seca.

a maioria dos meus familiares dá-me prendas com dificuldade. confesso que o digo com alguma tristeza e parece-me também que a responsabilidade é absolutamente minha.

como é que eles não sabem que sou a pessoa mais nostálgica de sempre que se derrete com qualquer presente personalizado?

serei para sempre esta "Maria Contida"?