Friday, December 7, 2007

Filmes que mudaram estranhamente a minha vida

A minha selecção cinematográfica foi temática:
Por me tornar mais crítica perante o Mundo que me rodeia, perante as grandes questões da globalização e justiça social.
A história de Che, não sei se é esta, os retratos desta personagem histórica divergem da personagem do filme, em muitos momentos. Ficou-me esta viagem que ele concretizou, o que ele viu em todos os países da América do Sul e a poética relação de amizade com o seu companheiro de viagem. (foi também aqui que descobri o Gael...)

Um filme alemão que vi por acaso, fala-nos de três jovens revoltados com as injustiças sociais, que desenvolvem uma estranha forma de luta. Não agridem, não matam, não roubam. Desarrumam (!) e deixam um cartaz que diz "fat days are over", instaurando instabilidade psicológica nos ricos, que habitualmente se sentem intocáveis. Um filme que aborda ainda uma interessante questão: a incoerência das pessoas que fizeram o Maio de 68 se tornarem magnatas.

Por me fazer acreditar na magia subjacente.
Na américa, um filme feito de pessoas reais, em que a sensibilidade de duas crianças, perante um mundo, é transbordante. A inocência, a espontaneidade, os medos destas e um final inesperado para a personagem-mistério deste filme são os pontos fortes. O filme tem ainda um promenor delicioso, representa a história familiar, real, do realizador.

Por registarem a intimidade de personagens sensíveis, românticas, que dão valor às pequenas coisas.
Big Fish é um filme que traduz em a narrativa autobiográfica de um contador de histórias, que adiciona elementos fictícios e mágicos à sua própria vida. É o confronto com a verdade (que o filho céptico propicia) que me fez chegar a conclusões que mudaram a minha vida: acreditar na realidade que uma pessoa nos diz viver e partilhá-la é o maior gesto de amor.

Amélie. Pela beleza da fotografia do filme, pela música de Yann Tiersen, pelo actores, seria, desde logo, um bom filme. Os pequenos detalhes criteriosamente cuidados: o álbum de photomatons em que uma cara enigmática se repete, o pintor dos ossos de vidro e a sua casa almofadada, os habitués do café e a tímida história de amor ligam-me a este filme emocionalmente.

Por me fazer rir sempre, até mesmo quando já sei as falas de cor.
Shrek (o 1º)

4 comments:

Rick said...

Estranhamente me revejo neste post... porque será, pergunto eu?

:) *******

s. said...

desses apenas nunca vi o 'in america'. de resto tudo grandes filmes se bem que desses para mim o que mais me marcou foi sem duvida o 'the edukators'

Anonymous said...
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telma said...

a amelie e o big fish são sem duvida dois dos meus filmes favoritos e que mais me marcaram ^^

desses não vi ainda o 'the edukators'. *