Thursday, October 1, 2009

some say that maturity is a bitter disapointment, is it like that for you?

Three years ago I wrote the text below and today is very hard to agree with myself.

i don't believe in any religion, any politic regime that can save the world or even a country, any countries or frontiers. i don't believe in the perfect life style, healthy food and exercise are not the answer for everything. i don't believe you can help those who don't want to be helped. i don't believe you can make one person happy. i don't believe you have a lot to say. and that you can judge others.

i don't believe in many things.


i believe in this. i believe in people. i believe in generosity and in being grateful, in thanking each gift you acknowledge. i believe in faith, prayers, carols, meditation. i believe in affection, hugs, kisses, smiles. i believe in music, in hearing each word or none, closing your eyes while the melody reaches perfection. i believe in being spontaneous, opinions, movements, songs. i believe in sensivity, in thinking about the homeless that begs on your feet, in the old lady that searches food in the bin, in changing place to allow a couple to be together.
mainly, i believe in you
MJ, 2006

Monday, September 21, 2009

A patologia e o cinema

A arte é um retrato da natureza, diziam alguns filósofos, que obviamente nunca viram filmes americanos.

Dou por mim a pensar nas patologias representadas nos filmes e em como as suas prevalências estão distorcidas. São raras doenças comuns como: AVCs (ao contrário do enfarte do miocárdio, uma vez que o coração é muito cinematográfico), carcinomas do cólon, infecções urinárias ou artroses.

Acima de tudo, o tipo de filme determina a existência de certos tipos de doença.
Nas comédias são clássicas as diarreias e flatulência (mais frequentemente resultantes de intoxicações alimentares ou laxantes que põem nas bebidas das vítimas), as constipações e as fracturas inocentes sempre imobilizadas com enormes talas gessadas.
Doenças benignas das quais é fácil rir, portanto.

Os dramas escolhem as leucemias e a tuberculose como doenças de eleição: as protagonistas são magras e de aspecto vulnerável e a evolução pode ser rapidamente fatal (óptimo para o ritmo do argumento). Para desfechos dramáticos, nada como um enfarte do miocárdio fatal ou uma hipoglicémia consequente de uma diabetes tipo I (insulinodependente) para acabar com a vida da personagem normalmente adorada durante a trama.

Os filmes de terror costumam parasitar vírus causadores de febres hemorrágicas, o mais célebre, o ébola.

Mas o que eu gosto mesmo é quando me conseguem fazer rir mesmo quando a personagem principal tem cancro, é quando os dramas não necessitam de doenças fatais para ganharem força, quando as personagens e envelhecem e ganham artroses e varizes e até uns quilos a mais.
Esse é o cinema que procuro.

Thursday, September 10, 2009

Wednesday, September 9, 2009

la sorella più bela

è la mia :P

MJ @ Portimão, 2009

geocaching

Existem caixas escondidas nas nossas cidades. Dentro, mensagens de todas as pessoas que já encontraram a caixas.
Descobrem-se sítios, pessoas, palavras...

O site é geocaching.com, onde quando nos inscrevemos nos dão as coordenadas (GPS) das caixas.

Estou a pensar usar este conceito como novo passatempo!

Tuesday, September 1, 2009

reparar

MJ, @Porto, 2009
aquilo que me agrada na fotografia é que me faz ver o que me rodeia de forma diferente e me faz procurar nichos de beleza. dois amigos (comigo atrás da lente, 3), viveram um submundo em diferentes portas que nos encontraram pelo caminho.
é por isso que passar por uma porta bonita nunca mais será a mesma coisa...

Tuesday, August 11, 2009

O chapéu



MJ@ S Pedro do Sul, Agosto 2009

No museu dos chapéus (em S João da Madeira), existia uma citação contemporânea à segunda guerra mundial, que referia que "qualquer bom fascista usa o seu chapéu"(aproximadamente). Não é o caso!