It is our responsibilities, not ourselves, that we should take seriously.
- Peter Ustinov
Saturday, November 7, 2009
Sunday, October 11, 2009
Thursday, October 1, 2009
some say that maturity is a bitter disapointment, is it like that for you?
Three years ago I wrote the text below and today is very hard to agree with myself.
i don't believe in any religion, any politic regime that can save the world or even a country, any countries or frontiers. i don't believe in the perfect life style, healthy food and exercise are not the answer for everything. i don't believe you can help those who don't want to be helped. i don't believe you can make one person happy. i don't believe you have a lot to say. and that you can judge others.
i don't believe in many things.
i believe in this. i believe in people. i believe in generosity and in being grateful, in thanking each gift you acknowledge. i believe in faith, prayers, carols, meditation. i believe in affection, hugs, kisses, smiles. i believe in music, in hearing each word or none, closing your eyes while the melody reaches perfection. i believe in being spontaneous, opinions, movements, songs. i believe in sensivity, in thinking about the homeless that begs on your feet, in the old lady that searches food in the bin, in changing place to allow a couple to be together.
mainly, i believe in you
i don't believe in any religion, any politic regime that can save the world or even a country, any countries or frontiers. i don't believe in the perfect life style, healthy food and exercise are not the answer for everything. i don't believe you can help those who don't want to be helped. i don't believe you can make one person happy. i don't believe you have a lot to say. and that you can judge others.
i don't believe in many things.
i believe in this. i believe in people. i believe in generosity and in being grateful, in thanking each gift you acknowledge. i believe in faith, prayers, carols, meditation. i believe in affection, hugs, kisses, smiles. i believe in music, in hearing each word or none, closing your eyes while the melody reaches perfection. i believe in being spontaneous, opinions, movements, songs. i believe in sensivity, in thinking about the homeless that begs on your feet, in the old lady that searches food in the bin, in changing place to allow a couple to be together.
mainly, i believe in you
MJ, 2006
Monday, September 21, 2009
A patologia e o cinema
A arte é um retrato da natureza, diziam alguns filósofos, que obviamente nunca viram filmes americanos.
Dou por mim a pensar nas patologias representadas nos filmes e em como as suas prevalências estão distorcidas. São raras doenças comuns como: AVCs (ao contrário do enfarte do miocárdio, uma vez que o coração é muito cinematográfico), carcinomas do cólon, infecções urinárias ou artroses.
Acima de tudo, o tipo de filme determina a existência de certos tipos de doença.
Nas comédias são clássicas as diarreias e flatulência (mais frequentemente resultantes de intoxicações alimentares ou laxantes que põem nas bebidas das vítimas), as constipações e as fracturas inocentes sempre imobilizadas com enormes talas gessadas.
Doenças benignas das quais é fácil rir, portanto.
Os dramas escolhem as leucemias e a tuberculose como doenças de eleição: as protagonistas são magras e de aspecto vulnerável e a evolução pode ser rapidamente fatal (óptimo para o ritmo do argumento). Para desfechos dramáticos, nada como um enfarte do miocárdio fatal ou uma hipoglicémia consequente de uma diabetes tipo I (insulinodependente) para acabar com a vida da personagem normalmente adorada durante a trama.
Os filmes de terror costumam parasitar vírus causadores de febres hemorrágicas, o mais célebre, o ébola.
Mas o que eu gosto mesmo é quando me conseguem fazer rir mesmo quando a personagem principal tem cancro, é quando os dramas não necessitam de doenças fatais para ganharem força, quando as personagens e envelhecem e ganham artroses e varizes e até uns quilos a mais.
Esse é o cinema que procuro.
Thursday, September 10, 2009
Wednesday, September 9, 2009
geocaching
Existem caixas escondidas nas nossas cidades. Dentro, mensagens de todas as pessoas que já encontraram a caixas.
Descobrem-se sítios, pessoas, palavras...
O site é geocaching.com, onde quando nos inscrevemos nos dão as coordenadas (GPS) das caixas.
Estou a pensar usar este conceito como novo passatempo!
Descobrem-se sítios, pessoas, palavras...
O site é geocaching.com, onde quando nos inscrevemos nos dão as coordenadas (GPS) das caixas.
Estou a pensar usar este conceito como novo passatempo!
Tuesday, September 1, 2009
reparar
MJ, @Porto, 2009
aquilo que me agrada na fotografia é que me faz ver o que me rodeia de forma diferente e me faz procurar nichos de beleza. dois amigos (comigo atrás da lente, 3), viveram um submundo em diferentes portas que nos encontraram pelo caminho. é por isso que passar por uma porta bonita nunca mais será a mesma coisa...
Tuesday, August 11, 2009
O chapéu
Monday, June 29, 2009
Thursday, June 11, 2009
Tuesday, June 2, 2009
Saturday, May 23, 2009
the child
When the child was a child,
it had no opinion about anything,
had no habits, it often sat cross-legged,
took off running, had a cowlick in its hair,
and made no faces when photographed.
Peter Handke
Wednesday, May 20, 2009
Não quero que ela volte a morar comigo porque não lavou a taça em que lhe ofereci cerejas
As relações são feitas de detalhes.
Como o sabão que em "amor em tempos de cólera" causa a maior discussão que um casal tem em 25 anos ou como as personagens de Hornby que se querem suicidar porque ninguém as convida para o ano novo e vão passar a data em casa.
P.S.- É segredo!
Como o sabão que em "amor em tempos de cólera" causa a maior discussão que um casal tem em 25 anos ou como as personagens de Hornby que se querem suicidar porque ninguém as convida para o ano novo e vão passar a data em casa.
P.S.- É segredo!
Friday, April 24, 2009
Thursday, April 16, 2009
Quotes of the day
The only way to entertain some folks is to listen to them. - Kin Hubbard
(hoje na minha página igoogle)
Tuesday, April 14, 2009
sobre a felicidade
ontem enquanto lia "o leitor"(de benhard shlink), compreendi uma ideia que ruminava lentamente desde há muito.
a felicidade que não é para sempre parece ficar sem valor.
este autor apresenta um exemplo paradigmático: uma pessoa feliz com o seu casamento até certo ponto e que depois descobre uma infidelidade que esteve lá desde o início, sente a sua felicidade anulada. e no entanto, foi feliz.
a felicidade que não é para sempre parece ficar sem valor.
este autor apresenta um exemplo paradigmático: uma pessoa feliz com o seu casamento até certo ponto e que depois descobre uma infidelidade que esteve lá desde o início, sente a sua felicidade anulada. e no entanto, foi feliz.
a felicidade é feita de pequenos momentos, dizem-me.
Já a mim, custa-me a querer que a felicidade seja uma emoção.
uma emoção, volátil, como a irritação ou a boa disposição.
dias felizes deixam-nos uma memória tão forte, não comparavel com a memória que temos das emoções.
é por isso que a desilusão tem um papel destruidor. ela atraiçoa a memória de quem fomos.
é como diz o senhor do anúncio da coca-cola, nós gostamos de nos lembrarmos das coisas boas.
Wednesday, April 8, 2009
Sunday, April 5, 2009
Thursday, April 2, 2009
Monday, March 16, 2009
como te compreendo Firmin...
A verdade é que nunca fui muito bom da cabeça. Só não ataco moinhos de vento. Faço pior: sonho que ataco moinhos de vento, anseio por atacar moinhos de vento e volta e meia imagino que ataquei moinhos de vento.
Sam Sauvage
(in Firmin, uma história para todos aqueles que sentem paixão pelos livros e que não perderam a capacidade de amar)
Tuesday, March 10, 2009
Monday, March 9, 2009
yoga
se todos os dias arranjamos o cabelo porque não arranjamos um minuto para arranjar o coração?
provérbio chinês
Saturday, March 7, 2009
Rainer Maria Rilke
Ninguém o pode aconselhar ou ajudar, — ninguém. Não há senão um caminho.
Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade.
Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, dizer o que vê, vive, ama e perde.
Não escreva poesias de amor.
Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade.
Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, dizer o que vê, vive, ama e perde.
Não escreva poesias de amor.
aniversários
todos os anos fico surpreendida com este dia.
pelo menos um dos meus melhores amigos se esquece.
existe pelo menos um telefonema em que não sei o que dizer, não sei o que é que as outras pessoas dizem como conversa de circunstância. (será do género, mmh esta a ser um dia grandioso entrei no emprego e todos aplaudiram de pé, qual rui de carvalho?)
a minha festa é cada vez menos stressante, antigamente fica assustada a pensar se as pessoas estariam a apanhar uma seca.
a maioria dos meus familiares dá-me prendas com dificuldade. confesso que o digo com alguma tristeza e parece-me também que a responsabilidade é absolutamente minha.
como é que eles não sabem que sou a pessoa mais nostálgica de sempre que se derrete com qualquer presente personalizado?
serei para sempre esta "Maria Contida"?
pelo menos um dos meus melhores amigos se esquece.
existe pelo menos um telefonema em que não sei o que dizer, não sei o que é que as outras pessoas dizem como conversa de circunstância. (será do género, mmh esta a ser um dia grandioso entrei no emprego e todos aplaudiram de pé, qual rui de carvalho?)
a minha festa é cada vez menos stressante, antigamente fica assustada a pensar se as pessoas estariam a apanhar uma seca.
a maioria dos meus familiares dá-me prendas com dificuldade. confesso que o digo com alguma tristeza e parece-me também que a responsabilidade é absolutamente minha.
como é que eles não sabem que sou a pessoa mais nostálgica de sempre que se derrete com qualquer presente personalizado?
serei para sempre esta "Maria Contida"?
Tuesday, February 17, 2009
Friday, February 13, 2009
Qual foi o último bom livro que leste?
todos os anos, os 40 dias que antecedem a páscoa são especiais.
são dias em que me imponho a disciplina de prescidir para ganhar com a experiência.
este ano decidi prescidir de uma hora por dia para ler literatura não científica.
tudo bem que ler não é um castigo, é um prazer, mas ler uma hora exige com o meu horário e com o meu cansaço, uma força de vontade extra, este é o desafio.
são dias em que me imponho a disciplina de prescidir para ganhar com a experiência.
este ano decidi prescidir de uma hora por dia para ler literatura não científica.
tudo bem que ler não é um castigo, é um prazer, mas ler uma hora exige com o meu horário e com o meu cansaço, uma força de vontade extra, este é o desafio.
Friday, February 6, 2009
Tuesday, February 3, 2009
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
David Mourão Ferreira
Monday, January 26, 2009
Friday, January 23, 2009
Dou por mim mais velha.
E não quero dizer que agora tenha cabelos brancos ou rougas (se bem que começo a notar qualquer esquisita na minha testa). Mas não, não é isso.
O meu problema é que tenho dado por mim mais desconfiada, menos crente nas pessoas, menos crente na mudança. Não sei se sigo o pessimismo mundial ou só se é suposto que esta descrença aconteça com a idade.
Não sei mas tenho medo.
Tenho medo de ficar como a minha senhoria que tem muito medo de sair de casa se está escuro, que tem sempre muito frio e que veste roupa antiquada e crocs a condizer.
Falava disto a um amigo que me dizia que o medo dele é vir a ser um velho ordinário. Quando está em casa e diz a sua piadola, pensa nesse futuro com desterro.
E o pior é que tem antecedentes familiares.
Friday, January 16, 2009
Wednesday, January 14, 2009
Thursday, January 8, 2009
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